Um computador portátil a preço bem popular. É, mas de popular, só o boato. Seria com certeza um grande avanço no processo da Inclusão Digital. Todos poderiam ter acesso ao Mundo Digital com um mínimo de investimento, mas no Brasil a roubalheira acontece com uma “canetada” e as coisas boas só ficam no papel.
Esse projeto foi desenvolvido pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) nos EUA, que visa popularizar a tecnologia, alcançando principalmente os países subdesenvolvidos.
O computador custaria US$ 100, abaixo de R$ 200 no Brasil, mas inicialmente não seria vendido, ou seja, mesmo que você quisesse ter um, não poderia, pelo menos por enquanto. O Governo estuda a possibilidade de distribuir 1 milhão desses micros portáteis a estudantes da rede pública de ensino. Além de todos os problemas para a viabilização do projeto, há algumas duvidas: se com os custos de importação, ou até mesmo, sendo esse computador fabricado no Brasil, com componentes importados, o LapTop custará mesmo US$ 100?
O site oficial do projeto anunciava seu advento no final de 2006 ou início de 2007. Alguém viu por aí?
Outra dúvida é em relação às especificações técnicas do LapTop. No site do projeto consta que o computador usará um processador de 500 MHz, monitor LCD de 7 polegadas, memória flash de 1 GB, portas USB e rede sem fio, rodando Linux, outro problema para os brasileiros, uma vez que popularmente o Linux é pouco conhecido e usado. A máquina não terá disco rígido, os dados serão gravados na memória flash. A tela de sete polegadas é minúscula, sendo assim, o laptop não terá o mesmo tamanho de um Notebook convencional.
Existe ainda um dos “detalhes” mais importantes a serem esclarecidos: os programas serão executados no LapTop, ou em um Servidor Local? Sendo a segunda opção verdadeira, cai por terra toda utopia idealizada por um LapTop popular e o custo aumentaria em muito, pois cada escola, nesse caso, precisará ter um servidor com força máxima que fará o processamento para todos os terminais ao mesmo tempo.
A pergunta é: esperamos ou desencanamos?
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